Pico dos Marins 4ªExpedição

Local: Piquete-SP

Altitude: 2428m

Como Chegar: Tem-se acesso pela rodovia Itajubá - Piquete, antes de chegar ao trevo de Delfim Moreira pegar estrada de terra indicada por um ponto de onibus e uma pequena placa "Pousada Maeda". Também pode-se vindo de Piquete pegar indicações sentido bairro dos Marins. Também via Marmelópolis por estrada de terra. Todas levam ao Acampamento Base que é onde começa a trilha.

Data: 26/04/2013

Grande subida entre bons amigos, primeira vez do GB e do Clayton com ótimo tempo e um nascer do sol fantástico.
Eu e o GB partimos ainda na Sexta para o acampamento base, sai de OF pelas 10hs, peguei o GB em PA num ônibus que veio direto de SP, e chegamos no Acamp Base umas 14.30hs e pra nossa surpresa a porteira tava fechada com cadeado e ficamos ainda um tempo esperando pelo Milton. Sem resposta, deixamos o carro ali fora mesmo, ajeitamos a mochila e começamos a subida. Chegamos ao Careca umas 16hs e esse era nosso objetivo, pernoitar e curtir a noite em volta da fogueira e aguardar pela manhã a chegada do resto da trupe para subir o Marins. Curtimos bastante essa noite, colocamos o papo em dia e lá pelas 22hs um mochileiro apareceu na trilha, grande Ricardo, um camarada de SP ali conversamos e curtimos uma bela lua cheia com os maciços do Marins ao fundo.
Pelas 8.30hs do sábado os marinzeiros chegaram ... foi muito bom ver todos ali ... Eu, GB. Omar, Diego, Dudu e Claiton. Descansamos um pouco acertamos a mochila e bora morro acima ... foi uma subida e tanto, várias paradas e descansos, as mochilas como sempre pesando mais a cada passo, contornamos o 1º maciço pelas 12hs. Aí já se avista o Marins, a encosta do Marinzinho que leva a continuação da Travessia, a Pedra Redonda, e o Itaguaré ... passamos pelo charco e seguimos e frente. O Sol muito quente minava as energias e daí pra frente só na raça mesmo e vontade de chegar no Pico pra alimentar o corpo. Após muitas piadas e conversas furadas chegamos ao Pico pelas 16hs. Preparamos as barracas, alguns foram dormir pra recuperar as energias, outros fizeram um jantarzinho, muito CupNoodles, sopinhas, salsicha enlatada, pão no fogo (Dudu) huaaaa, etc ..
O por do sol foi muito legal, a galera toda rindo, o GB tentando provar que valeu a pena carregar pra cima o tripé da máquina e cantando a musiquinha "Suite do Quilomeu" muita risada, tomando Tequila e Whisky pra esquentar, memorável !!!
A noite não estava fria, marcava uns 8ºC, lua cheia e ficamos pra fora das barracas até umas 23hs jogando conversa fora.
Acordamos cedo para ver o nascer do sol e que bela paisagem, cada vez que se alcança o cume a paisagem muda para presentear os montanhistas, todo o vale entra SP e RJ sob as nuvens que mais pareciam um mar com alguns picos lá e cá parecendo ilhotas na imensidão branca. Fizemos amizade com um grande kra de Itajubá, Kleiton e sua esposa, que compartilharam com a gente aquele belo visual. Lá pelas 8hs começamos a descida e fomos nos despedindo de mais uma conquista e já com vontade de voltar ...

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Marins Vista do Morro do Careca

Lorena e Piquete vista do Morro do Careca

Por do Sol no Morro do Careca

 A Macacada Reunida

Pedra da Mina - Passa Quatro MG

Local: Passa Quatro MG

Altitude: 2798m

Como Chegar: Existem várias formas de alcançar o cume, através da Travessia da Serra Fina que tem início a partir da Toca do Lobo e pode ser feita em 3 dias andando pela crista da Montanha, ou pelo acesso através da Fazenda Serra Fina numa subida direta ao cume que dura cerca de 8horas.

Como sempre saímos bem cedo de Ouro Fino no dia 30 de Junho de 2012, eu o Omar e o Caca, estimado amigo e primo que estava de bobeira curtindo suas férias e acabou arrastado para essa aventura ao 4º maior pico do Brasil. Chegamos a Fazenda Serra Fina depois de alguns desvios e percalços por volta das 9hs da manhã, acertamos o equipamento, e partimos para conquista. Logo após 1h de caminhada chegamos ao 1ºponto de água, uma pequena cachoeira de rara beleza, ali descansamos um pouco e tiramos umas fotos pois o visual era nem estonteante. Partimos novamente e depois de 45min ainda andando entre a mata fechada e bastante úmida encontramos o 2ºponto de água. A mata ainda estava bem fechada e em alguns pontos se via as formações das montanhas e nosso objetivo. Em mais 1h de caminhada alcançamos a famosa panela vermelha de ferro que marca a divisão da Trilha, em frente Pico dos 3 Estados, e a direita Pedra da Mina. Seguimos pela direita e logo encontramos uma clareira e o 3ºponto de água que seria o último e então lamentamos ter carregado o peso extra de água até aqui, pois a água era cristalina e corrente, certamente potável, e então deu pra entender perfeitamente o significado do nome dado a montanha, afinal havia muitas nascentes de água por toda ela. Mas a partir deste ponto o bixo pega, a mata se abre, o sol vem na cabeça e ainda não está nem no meio da subida que fica cada vez mais ingrime. Lá pelas 16hs ainda subindo, chegamos a uma pequena clareira num tope de montanha achando que era o fim da subida e logo percebemos que o Pico era mais adiante e que iria demorar pelo menos mais umas 2hs pra chegar lá ... foi um balde de água fria, estávamos esgotados e com fome, decidimos montar acampamento ali mesmo, apesar de não ser um bom ponto para isso, mas serviria de qualquer forma ... ficamos ali curtindo o por do sol e admirando o resto da subida pensando em terminá-la no dia seguinte, conseguimos fazer uma fogueira, comemos queijo quente com licor e curtimos boas risadas e a paisagem da noite na montanha. Durante a noite, enfrentamos o maior frio ... na última vez que olhei o termômetro marcava -8ºC, logo que acordei tirei algumas fotos do gelo ainda se desfazendo sobre a barraca e a grama. Tomamos um café e percebemos que não havia hipótese de continuar a subida, subir e descer tudo de novo e ainda voltar pra Ouro Fino no mesmo dia seria inviável, então por segurança e pela falta de tempo abortamos a subida, mas certos que essa experiência seria muito importante na volta para conquistar de vez o Pico, valeu a pena cada segundo, sem contar as inúmeras risadas com a indisposição intestinal do Caca, suas piadas e apelidos, além é claro de compartilhar grandes momentos entre amigos ...

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Agulhas Negras - Parque do Itatiaia

Local: Itamonte-MG / Itatiaia-RJ (Parque do Itatiaia)

Altitude: 2791m

Como Chegar: Pode-se entrar no Parque pela parte Alta com acesso através de Itamonte ou pela Portaria principal do Parque com acesso através de Itatiaia, em ambos os casos deverá se identificar e proceder com devidos registros.

Era 20 de Maio de 2012, bem cedo eu e o Omar (Irmão Urso), já estávamos na estrada rumo a Itamonte para realizar mais uma conquista ... chegar ao 5º maior Pico do Brasil. Passamos por Pouso Alegre e lá somamos ao grupo mais um grande amigo Dudu e seguimos viagem. Quando passamos por São Lourenço-MG paramos pra tomar um café o dia já estava raiando, Dudu não se sentia muito bem, parecia uma crise alérgica ou algo do tipo, assim fomos conhecer as instalações Hospitalares daquela cidade. Chegamos até pensar que a viagem tinha acabado ai, afinal de contas segurança e saúde em 1º lugar, mas o Dudu é fera,  e depois de mais ou menos 1:30h de repouso e algumas injeções ... estávamos na estrada de novo rumo as Agulhas Negras. Chegamos a portaria da parte Alta pelas 9hs da manhã depois de tirarmos algumas fotos e realizarmos os devidos registros, fomos rumo ao acampamento Rebouças onde montamos as barracas e começamos a traçar os planos de subida já olhando e admirando a imponência das Agulhas. No começo a trilha e bem fácil, é bem sinalizada e logo depois de atravessar uma ponte sobre um charco a trilha de bifurca, a direita tem-se acesso a Pedra do Altar e a parte norte do Parque e a direita segue-se para as Agulhas Negras. Logo a frente nos avistamos a última pra de aviso e alerta, e começamos a subida com pouco de atraso, já se passava das 14hs. É uma escalaminhada de nível médio pra difícil com vários pontos de perigo e dificuldades. Passava das 16hs quando alcançamos o acesso ao pico (2746m) de onde se pode ver o outro lado da montanha, e a partir daí o bicho pegava. Percebemos que não estávamos preparados o suficiente, para maior segurança a partir deste ponto é necessário o uso de cordas para ancoragem e pequeno rapel, assim muito cansados pela subida e já no horário limite para realizar uma descida segura resolvemos abortar e deixar essa conquista para uma próxima vez ... foi um golpe duro no desejo de cada um de nós, mas, assim como o Marins que nos havia frustado na primeira tentativa, é sabido que voltaremos outro dia, com mais respeito pela montanha e assim chegaremos ao pico.
Voltamos ao acampamento e desfrutamos de uma refeição improvisada, o Dudu ainda não estava bem e muito cansado antes mesmo das 18hs já roncava na barraca, os termômetros já marcavam 1ºC, eu e o Omar decidimos então logo após as 19hs levantar acampamento e partir. Foi um belo dia com muitas reviravoltas mas valeu a pena ... e estamos ansiosos para voltar !!!

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Estrada para Portaria parte Alta

Represa Abrigo Rebouças

Bifurcação Trilha

Prateleiras